terça-feira, 10 de novembro de 2009

Pré-Paixão!!!

Ora em primeiro lugar uma palavra aqueles que esperam uma eternidade para poderem ler aqui alguma novidade, a eles as nossas desculpas, e a eterna promessa que tentaremos ser mais regulares nas postagens. Mas isto de falar de amor não é de todo fácil.
O que me leva a escrever aqui hoje é essa fase de Pré-paixão, de pré-amor, fase durante a qual não sabemos bem o que se passa connosco. Não sabemos o que sentimos, não sabemos o que sentir, nem tão pouco sabemos o porque de estarmos assim. Aviso desde já que durante a escrita deste post corro o serio risco de descobrir que estou apaixonado, e isso cria em mim já uma ansiedade brutal.
Ora aquilo a que chamo pré-paixão não é mais do que a constante pergunta na nossa cabeça “O que é isto?” “Será que me estou a apaixonar por…??” Ora esta fase a meu ver é bastante ingrata, ou melhor é uma fase de dúvida constante, porque não sabemos sequer o que sentimos, nem tão pouco se somos correspondidos nesse sentimento que não sabemos se sentimos. Pior, toda esta situação agrava se não temos um contacto constante ou pelo menos regular com a outra pessoa possivelmente envolvida. Porque se o contacto é constante, é mais fácil de entender os que se passa à nossa volta e dentro de nós Assim tudo se complica, as dúvidas aumentam, a confusão instala-se, é o caos nas nossas cabecinhas.
No fundo a única coisa que sabemos é que essa terceira pessoa de uma forma ou outra mexe connosco, de alguma forma existe ali um clima, mas que podemos perfeitamente estar a confundir. Aviso desde já que este sentimento pode ser induzido por terceiros ou mesmo por nós próprios. E porque fazemos isso??! No meu ponto de vista porque simplesmente como humanos temos a necessidade de amar, temos a necessidade de nos sentirmos apaixonados.
E assim de quando em vez forçamos a que nasçam situações destas, forçamos a coisa. Ora o meu conselho, se é que neste momento me consigo distanciar de mim próprio para dar algum, é, deixar rolar e acontecer, estar atento aos estímulos exteriores, mas principalmente controlar e não deixar crescer artificialmente qualquer tipo de sentimento. Sendo que não devemos negar aquilo que se passa connosco (como disse devemos deixar acontecer), mas ter o devido cuidado para não exponenciar de forma fictícia o que na verdade não sentimos.
Portanto passem tempo de qualidade com essa pessoa, em situações banais, sós, em qualquer circunstância do dia-a-dia, para que assim possam recolher o máximo de informação dela e de vocês mesmos. Posto isso vou-me para ver se consigo fazer o mesmo…

Ass: SóJó

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

O prometido é devido, e aqui vai aquilo que à tanto prometi… Fiquem os incautos leitores deste blog a saber que eu BeAn sofro por vezes bloqueios na inspiração da escrita e por isso demorou tanto a chegar a minha parte… A verdade é que eu sou daquelas pessoas que se expressam pelas palavras, se conhecem pelas palavras, se assumem pelas palavras, se apercebem do que vai dentro de sí pelas palavras e a verdade é que não estava pronta para escrever sobre isto, para levar este blog em diante… Tanto SoJo insistiu (e ameaçou) que decidi escrever… e prometo escrever mais… (não façam essa cara!)

Como SoJo referiu este blog surgiu no meio de uma conversa de amigos acerta de relações amorosas de pessoas inseridas no nosso grupo de amigos… A verdade é que ninguém somos para falar da vida de ninguém, mas como todos compreenderão, queremos o melhor para quem gostamos e por isso é inevitável a opinião e a partilha da mesma. Chegamos a conclusão que, eu e SoJo, somos pessoas comuns e obviamente sujeitas a opinião dos outros nas relações amorosas, mas nem por isso nos deixamos toldar e avaliar… No fundo somos dois observadores natos, e conscientes… Eu pessoalmente não posso dizer que saiba muito sobre isto, que saiba o que quero, mas sei o que não quero, o que não posso e o que não estou disposta a viver e a aceitar. E por aí entra o domínio deste blog. Porque há coisas que nos moem e massacram a mente e o coração, mas que não sentimos coragem de dizer nem a quem gostamos ou à pessoa em causa. Porque há relações que são pesadas de manter. Porque há relações que parecem perfeitas e não o são. Porque há coisas que devemos dizer, e por isso eu e SoJo somos voluntários para ouvir (mas não calar), voluntários para discutir as coisas, ser os vigilantes externos de relações, ser a opinião neutra e sem influencias, ser basicamente aquele psicólogo que um dia poderiam pensar em consultar, mas sem pagar aquela quantia…lol Somos duas pessoas com conhecimentos da razão, e daqueles conhecimentos do razão que o coração desconhece. Somos duas pessoas que se voluntariam aqui, para ser um amigo sem cara, mas com ligação. Partilharemos de nós o que tivermos, e esperamos receber de vós igualmente, porque ninguém é perfeito e um dia ou eu ou SoJo estaremos certamente, envolvidos em situações complicadas que precisará da vossa opinião. Lembro, aqui é proibido mentir… Aqui nada deve ser evitado no pensamento “não levar a mal”, aqui tudo deve ser dito, como se falassem para vós mesmos, como se dissessem alto o vosso pensamento. Porque digam o que disserem, este blog, e nós, não saímos daqui!


Vou referir o meu caso, a minha situação actual, para que não sintam que vos engano, e prometo actualiza-la e deixar-me analisar…
Saí a pouco tempo de uma relação inexplicável, não era uma relação seria, mas também não era passageira, uma vez que durou mais de um ano. Digamos que, a pessoa em causa não estava pronta para se dedicar, e eu a principio não exigi mas enfim, chegou aquele ponto em que, criamos aquele sentimento de pertença mas a pessoa em questão não nos quer pertencer. É complicado, eu sei, mas não sou pessoa de coisas simples. Fui feliz nesse tempo? Muitas vezes. Aprendi algo? Muito. Bom? Sim. Mau? Também. Arrependo-me? De muita coisa, mas nunca de ter levado a relação em frente. Gosto dele? Sim. Como estou a lidar com a quebra? Mal, bem… Aos poucos. Em que fase estou agora? Desintoxicação emocional.
As únicas pessoas que preciso agora, eu tenho… As amizades que tenho a minha volta não me deixam sucumbir ao vazio que sinto. A verdade é que o sentirei sempre, mas não vou cometer o erro de o tentar preencher à toa. Não. Vou encontrar de novo a minha paz. Não vou remendar o coração. Vou deixar que se habitue ao pedaço que falta, assim como o veterano de guerra se habitua à perna que uma mina lhe levou. Assim como um animal se habitua a estar sem as quatro pernas. Porque eu tenho a minha moleta, e a minha moleta é o meu amor próprio, e as amizades que me rodeiam. Sou feliz assim? Sou. Poderia ser mais? Sim. Mas a seu tempo.

Simplesmente, amo as amizades que tenho. E farei tudo por elas.

E acima de tudo, sou um ser consciente e observador, e por isso me exponho aqui neste blog. Na esperança de que quem lê perceba, que eu estou aqui, e SoJo também, e não vamos falhar a ninguém. Prometo :)

A todos uma saudação bloguista do mais sentida, e a ti SoJo um “Já está” e um pedido de desculpa!




BeAn*